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O médico e o paciente: uma relação humana de confiança


Em tempos em que se discute os rumos da medicina, as novas tecnologias, os financiamentos em saúde, eu gostaria de me voltar à relação médico-paciente. Se pensarmos que o bem mais valioso e mais importante que uma pessoa tem é a sua saúde, no momento em que o paciente entra no consultório médico, inicia-se uma relação cuja base deve ser a confiança. Da parte do profissional de saúde exige-se ética, competência técnica, mas acima de tudo, uma escuta ativa, dispor daquele tempo para ouvir com atenção o motivo que levou o paciente àquele recinto. Empatia, compreensão, acolhimento são atributos fundamentais para se estabelecer a tal confiança. Do outro lado, o paciente, sabedor que aquele profissional o ouviu, o acolheu, e fará tudo que estiver ao alcance das melhores evidências para ajuda-lo, deve contribuir com sua parte, se engajando no tratamento, se empenhando em cumprir as recomendações, priorizando seu autocuidado e mantendo um acompanhamento periódico. Com o tempo esses laços se fortalecem, o médico, o paciente, e seus familiares se tornam uma unidade, e todos os desafios que aparecem são superados com maior facilidade. Tenho certeza que a relação humana bem sedimentada é um grande driver (direcionador) do sucesso nos tratamentos.


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